sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Uma paixão;
O que ninguém conseguia entender era o porque eu chorava tanto depois de um espetáculo de dança tão lindo.
Todos tentavam entender o porque chorei da primeira dança até a ultima.
Mas é que nenhum deles presentes sabia a dor que é estar fora do palco, olhar seus colegas dançando na sincronia mais linda já vista numa cumplicidade de passos tão perfeita e você ali sentada sem poder dançar.
E não, não eram os aplausos que me faltavam, mas eram os meus pés que imploravam pra dançar o ritmo clássico e isso me faltava o movimento dos meus pés que me deixavam leve como se estivesse em outra atmosfera como se o palco fosse o lugar mais lindo em que um bailarino pode estar e era só isso que me faltava à dança em si.
Aqueles olhares de espanto não sabiam o que se passava dentro de mim, o meu coração pendia entre química e a dança, esses olhares não sabem e talvez jamais vão saber o quanto dói deixar aquilo que se ama por aquilo que é necessário e que muitas vezes não chega nem ao estagio de ser agradável quem dirá amável.
E não foi apenas nesse momento que chorei, mas todas as vezes que em casa tentava dançar e os giros já não eram mais os mesmos, os passos já haviam deixado de serem perfeitos, a sapatilha não deslizava da mesma maneira pelo chão e então a única coisa que restava da musica clássica tocando eram as lágrimas.
E aquele que não tenha passado por isso, pela magia maravilhosa do Ballet, será incapaz de entender tais lágrimas.
Rubya.
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