quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ontem descobri que tudo o que eu queria era ser a solução dos problemas do mundo.
Impossível! Sou apenas boa parte dos problemas que ele possui.

Rubya.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Despedida.


-Ola tudo bem?
-Oi querida estou bem sim e você?
-Bem. Quanto tempo não é mesmo? Você me acompanha com uma cerveja?
Ele ignorou a primeira pergunta tratando-a como um comentário que nem fora notado.
-Claro acompanho.
Ela sorriu com muita dor.
-Então o que tem feito?
-Nada de muito interessante e você? Faz tempo que te vejo por aqui.
-Tenho tentado me distrair, eu precisei de um tempo para voltar aqui.
Ela achou que outra vez ele iria ignorar a frase dita.
-Eu lhe causei muito dor não é?!
-Olha a culpa não foi sua quem errou não foi você.
-Mas eu não lhe escutei, não lhe dei chance de se explicar.
-É tem razão você não me ouviu, não quis nem tentar.
-Eu tive medo!
-Medo?
-É de acreditar em você, ou no amor.
-Você não precisava acreditar somente me escutar.
-Me desculpe.
-Ta tudo bem agora.
-Tem certeza?
-Não, a única certeza que tenho é que estou tentando demonstrar que sim para poder estar perto de você, para poder lhe ter pelo menos como amigo.
-E se eu te disser que eu quero ser mais que isso?
-Eu vou sorrir de verdade depois de um mês tentando, e eu levantarei dessa cadeira para ir ao outro lado da mesa te beijar.
-Sem nem pensar nas conseqüências?
-Sem nem pensar nas conseqüências!
O silencio tomou conta do ambiente se ouvia apenas a musica no fundo.
Ela pensava se havia sido apenas uma pergunta sem nenhuma intenção.
Ele pensava se o que ele sentia era algo alem do desejo, algo chamado amor.
Ela então quebrou o silencio.
-Eu imaginei que você estaria aqui, então eu trouxe algumas coisas suas que você deixou lá em casa e que devem estar fazendo falta.
-Na nossa casa, como eu sou idiota te perder assim.
-Vamos parar com a melancolia, eu vou buscar suas coisas no carro e vou para casa.
-Por favor, me ouça.
-Porque eu deveria, você não quis me ouvir.
-Não cometa o mesmo erro que eu.
-Eu já volto.
Minutos depois ela voltou mais calma com as coisas dele na mão e disse:
-Estão aqui, amanhã eu te ligo, nós marcamos alguma coisa e ai conversaremos, já foi muito para mim hoje, vamos recomeçar, mas vamos devagar, eu não sou forte o bastante para lhe ouvir sem chorar agora, vamos tentar outra vez e não vamos cometer os mesmos erros.
-Se possível não vamos cometer nenhum erro, vou esperar sua ligação o dia todo.
-Ok, te ligarei de manhã para que você não espere tanto.
-Só mais uma coisa, eu não vou poder mudar apenas nossos erros em nossa historia.
-Como assim?
-Eu não te amava no começo, então vai ser preciso mais essa diferença em nosso recomeço.
-Então acrescente mais uma a de que eu também amo você.
-Promete que vai me ligar amanhã? Não quero que isso seja uma despedida.
-Prometo meu amor.
Essa foi a ultima vez que eles se viram.
Ela sofreu um acidente voltando para casa, algo que a matou depois de uma noite que havia a feito recuperar o fôlego para viver.
Algo que o matou, não da mesma forma que ela, mas de uma forma um pouco pior, depois de uma noite que havia o feito acreditar que tinha recuperado o fôlego para viver.
E ele descobriu que deveria ter beijado ela naquela noite, ou que deveria ter escutado ela há um mês atrás.
Pelo menos ele havia dito a ela que a amava, e ela dito a ele que o amava, então ela partiu sabendo do mais importante.

Rubya.
PS: Meu texto foi criado muito antes dessas comunidades toscas de ele e ela, portanto não há inspiração nenhuma vinda delas

Essa primavera chegou sem flores, sem sol, sem calor, sem pássaros, sem VOCÊ.

Daria o possível e um pouco do impossível para poder segurar suas mãos agora.

Eclesiastes 3.18-19

"Aí cheguei a conclusão de que Deus esta pondo as pessoas à prova para que elas vejam que não são melhores dos que os animais.
No fim das contas,o mesmo que acontece com as pessoas acontece também com os animais.Tanto as pessoas como os animais morrem. O ser humano não leva nenhuma vantagem sobre o animal, pois os dois precisam respirar para viver.Como se vê,tudo é ILUSÃO.

sábado, 18 de setembro de 2010


Falta de você, seria essa a frase exata para definir o que estou sentindo agora.

Tudo me lembra você, te encontro nos mínimos detalhes e nos máximos também.

Meu olhar mostra alguém triste e assustada. Assustada com a sua ausência,com a sua frieza,simplesmente assustada.

Tenho medo até de respirar fundo e a lágrima cair.

Se você soubesse o quanto dói, você iria ao menos sorrir, mas você não sabe e é por isso que desvia seu olhar quando me vê.

Se eu ao menos tivesse a chance de lhe dizer que gosto mesmo de você.

Você nem precisaria acreditar apenas me ouvir, eu não me importaria se você virasse as costas e me ignorasse eu só precisava tentar saber que fiz o possível pra não te perder, saber que ao menos eu tentei.

Eu sei o quanto eu errei, sei que deve ter doido em você também, não acredito que esse tempo todo você brincava de ser feliz.

No começo era tão lindo, depois não sei havia algo diferente, nem parecia que gostávamos um do outro mais do que no inicio.

A sensação que tenho é que conheci pouco de você e me envolvi com o pouco que eu sabia, e ao fim eu já conhecia demasiadamente você, sabia muito, mais o que importava tudo o que surgiu depois, eu gostava de você da mesma maneira e até mais que antes, na verdade eu ainda gosto de você, ainda estou aqui disposta a te abraçar quando não houver saída, disposta a te beijar só pra ver seu sorriso, disposta a ser sua só pra poder te chamar de meu amor.

Você não tem idéia do que tenho feito pra poder esquecer um pouco a dor, finais de semanas movimentados e tristes.

Movimentados porque todos insistem que eu não posso me entregar assim, me levam á lugares que jamais freqüentei antes, e não nego isso é bom pois, além de amenizar a dor sei que não vou te encontrar.

Tristes porque as quatro, cinco ou seis da manhã eu chego a meu quarto vazio, sem amigos, sem bebidas, sem musicas, e a única coisa que há nele são moveis empoeirados, fotos nossas por todos os lados, lembranças que gritam alto seu nome para que eu não durma, e uma rosa já morta que você me deu um dia desses, quando ainda nos completávamos.

E dói em dobro quando o efeito do álcool e todos os entorpecentes ingeridos começa a passar, dói porque percebo como eram felizes os finais de semanas ao seu lado, que um dia eu cheguei achar chato estar ao lado de quem mais me completou, juntamente com dor me vem a ressaca, ressaca de amor, acho que exagerei outra vez, de dois ou três eu não sei nem o nome.

Sim eu sei isso não me traz você de volta, mais tem sido a maneira de tentar lhe esquecer por alguns segundo, minutos ou horas, impossível eu não consigo, mesmo que esteja fora de mim, eu lembro de você a cada detalhe.

Ta difícil resistir ao convite que a dor me faz, ela pede pra que eu corra agora a seu encontro e diga tudo aquilo que ficou aqui, no silencio de um beijo que nunca foi dado.